De acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards), o Pronunciamento Técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis de Número 29 (CPC 29) determina o tratamento contábil de ativos biológicos por três métodos, quais sejam:
· Método do Mercado: na presença de mercado ativo, usam-se referências de preços cotados; na ausência de mercado ativo, transações recentes, preços de ativos similares ou padrões do setor.
· Método do Custo: quando o preço de mercado não está disponível e as alternativas para mensurá-lo não são confiáveis, o CPC 29 estabelece que o ativo biológico seja avaliado ao custo. O pronunciamento também esclarece que algumas vezes o valor justo se aproxima do custo, particularmente quando houve pouca transformação biológica desde o reconhecimento inicial, ou não se espera que o impacto da transformação do ativo biológico sobre o preço seja material.
· Método do Fluxo de Caixa Descontado (FCD): quando não existe cotação de mercado para o ativo nas condições atuais, o CPC 29 sugere a utilização de fluxo de caixa descontado.
A seleção do método mais adequado dependerá da composição do ativo e as condições do mercado regional. No caso de ativos florestais o método de fluxo de caixa é mais utilizado pelas empresas, seguido do método do custo mercado (em especial para plantios jovens). O método de mercado é pouco usado tendo em vista a falta de informação qualificada disponível no mercado.
A escolha do método afetará diretamente o valor final do ativo florestal, portanto, uma análise detalhada deve ser conduzida para selecionar o método que realmente represente o valor de mercado do ativo. A CONSUFOR reúne o melhor arcabouço técnico e ampla experiência na condução de avaliações dessa natureza. Caso queira saber mais sobre esse assunto, entre em contato conosco via consufor@consufor.com ou 41 3538 4497.
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